Perfuração uterina durante a inserção do DIU: riscos, sintomas e cuidados essenciais

Perfuração uterina durante a inserção do DIU: riscos, sintomas e cuidados essenciais

Publicado por Doutor DIU |

A inserção do DIU (Dispositivo Intrauterino) é considerada um procedimento seguro, rápido e eficaz para o controle da fertilidade. No entanto, como em qualquer procedimento médico, existem riscos — e entre os mais temidos está a rara perfuração do útero com DIU. Apesar de ser uma complicação pouco comum, é importante que todas as mulheres estejam informadas sobre essa possibilidade, seus sintomas e formas de prevenção.

O que é a perfuração do útero com DIU?

A perfuração uterina ocorre quando o DIU ultrapassa a parede do útero e pode migrar para a cavidade abdominal. Isso pode acontecer no momento da inserção ou, mais raramente, dias ou semanas depois. Estudos mostram que a taxa de perfuração está entre 0,1 a 0,3 por 1.000 inserções — ou seja, menos de 1 caso a cada 1.000 mulheres. Mesmo sendo um evento raro, ele exige atenção e tratamento imediato.

Principais fatores de risco

Alguns fatores aumentam o risco de perfuração uterina com DIU. Entre eles estão:

  • Inserção feita por profissional não especializado
  • Inserção no período pós-parto ou durante a amamentação (quando o útero pode estar mais sensível)
  • Anomalias uterinas, como útero retrovertido
  • Histórico de cirurgias uterinas, como cesáreas

A escolha de um ginecologista experiente reduz significativamente esse risco e garante maior segurança.

Sintomas da perfuração uterina com DIU

Os sintomas mais comuns incluem:

  • Dor abdominal intensa, que não melhora com analgésicos comuns
  • Sangramento vaginal abundante ou persistente
  • Desconforto nas relações sexuais
  • Febre e sinais de inflamação abdominal
  • Fio do DIU não visível no colo do útero durante o exame

É fundamental buscar atendimento médico imediato ao perceber qualquer um desses sintomas após a inserção do DIU.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é feito com exame ginecológico e ultrassonografia. Em casos mais graves, pode ser necessário realizar uma histeroscopia ou até laparoscopia para localizar e remover o DIU. O tratamento depende do grau da perfuração e dos sintomas apresentados. Em algumas situações, é possível remover o DIU no consultório. Em outras, a cirurgia é indicada. O importante é não ignorar os sintomas e agir com rapidez.

Como prevenir a perfuração do útero com DIU

A melhor forma de evitar essa complicação é escolher um profissional especializado em ginecologia para realizar o procedimento. Além disso:

  • Informe sua história clínica completa antes da inserção
  • Evite colocar o DIU logo após o parto sem avaliação médica específica
  • Faça o controle de retorno em até 30 dias após a inserção para avaliar o posicionamento

A supervisão médica adequada é o principal fator de segurança.

Perfuração do útero com DIU é rara, mas merece atenção

Apesar de rara, a perfuração do útero com DIU deve ser levada a sério. A escolha de um profissional capacitado, o acompanhamento médico e a atenção aos sintomas fazem toda a diferença na prevenção e no tratamento rápido dessa complicação. Se você tem dúvidas ou sintomas após colocar o DIU, não hesite em procurar seu ginecologista. Conte com o Doutor DIU para avaliação, acompanhamento e orientação personalizada.

Fique tranquila: a perfuração do útero com DIU é uma exceção, não a regra

É fundamental destacar que a perfuração do útero com DIU é uma complicação extremamente rara. A grande maioria das mulheres que escolhem esse método contraceptivo realiza a inserção com segurança e sem intercorrências. Profissionais treinados seguem protocolos rigorosos para garantir que o DIU seja posicionado corretamente, minimizando qualquer risco.

Além disso, com o avanço da tecnologia e da experiência médica, o procedimento está cada vez mais seguro. Em mais de 99,7% dos casos, a inserção do DIU ocorre sem nenhum problema. Portanto, se você está considerando esse método, saiba que ele continua sendo uma das opções mais eficazes, práticas e confiáveis disponíveis. O mais importante é manter o acompanhamento com seu ginecologista e seguir as orientações recomendadas após a inserção.

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